quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sobre Casamentos


O casamento é um ato sagrado, a mais antiga instituição da humanidade criada por ninguém menos do que o Deus Altíssimo.
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É a união de duas pessoas que se encontraram através de uma circunstância que lhes favoreceram relacionar-se e descobriram que foram feitos um para o outro.
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O SENHOR Deus em sua infinita sabedoria e bondade presenteou o homem com a mulher, essa sim a obra prima da criação. No relato de Moisés em Gênesis 2:8, 11, 12
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Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
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Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
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E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
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Fico imaginando a reação de Adão ao olhar aquelhe mulherão formado pelas mãos do próprio Deus. Que felicidade ele deve ter sentido! Agora sim estava tudo completo, pois enquanto ele dava nome a todos os seres vivos ele percebia que todos tinham um par menos ele. Nem deu tempo de questionar Deus e de repente um grande sono lhe sobreveio e deste sono um sonho e desse sonho a realização. Ao abrir os olhos Adão contemplou Eva e com certeza se existisse naquela época um monitor cardíaco teríamos registrado o primeiro caso de taquicardia da história.
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Hoje os futuros casais se encontram na rua de casa, na escola, na universidade, no emprego, na condução, no shopping, no parque ou em qualquer outro lugar. Na maioria das vezes nem imaginam que vão começar a namorar, noivar e depois casar. Em princípio é só uma casualidade. Elas tem a liberdade de namorar bastante até ter a certeza de que é isso mesmo que querem para suas vidas.
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Antigamente não era assim tão livre, os casamentos eram escolhidos a dedo pelas famílias. Não quero entrar em detalhes mas a Bíblia tá cheia desses relatos de casamentos nesses moldes. As vezes os noivos nem se conheciam e já sabiam que casariam devido o arranjo de seus pais, muitas vezes para firmar alianças políticas, outras vezes para garantir um futuro melhor, enfim, o motivo não importa tanto, o fato é que era isso que acontecia.
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Mas porque raios eu tô falando tudo isso? Bom, só quis dar essa primeira introdução para poder constatar um fato. Nos últimos anos tenho presenciado muitos casamentos com uma coincidência marcante. Todos eram de amigos meus da adolescência. Quer ver só? Vamo lá então!
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Não lembro exatamente o ano, acho que foi em 2000 ou 2001, o primeiro da lista, Ernesto. Era meu companheiro de quarteto e coral, gente muito boa, frequentei muito a casa dele pra jogar futebol com o pessoal da nossa turma. Conversávamos sobre muita coisa, éramos até confidentes em alguns assuntos. Casou-se com Mivânia, meus pais foram padrinhos e a cerimônia foi na capela do Colégio Adventista da Liberdade. Tinha bastante gente nessa festa, lembro do Dalmer, do Daniel, do Jeziel, do Thiago, do meu irmão, do Michel, do Tarso (irmão do Thiago), e outros que não lembro o nome. Atualmente o casal mora aqui próximo de casa e tem um lindo filho, Felipe. Vejo-os vez ou outra quando eles visitam nossa igreja pois são membros de outro distrito.
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Em 2004 foi a vez do Daniel. Desse cara não preciso dar muitas referências pois geralmente o cito aqui no blog e quem acompanha sabe que ele é amigo das antigas. Quem tiver mais curiosidades é só ir lendo o blog que vai saber o quão intensa foi nossa amizade durante alguns anos, mas a vida vai levando embora os amigos e vai deixando as lembranças. Como não poderia deixar de ser eu fui padrinho dele, assinei o fato lá no cartório de Santo André, na época namorava com a Viviane. Lembro que foi em um Sábado de manhã e logo após teve um churrasco, que o Dalmer não foi, farrapou. A escolhida foi a Danielle (ou Daniela? toda vez me confundo, me desculpem) com quem tem dois filhos, o Guilherme e o Vitor (aê dessa vez acertei!). Nunca mais os vi, perdi a noção de quando foi a última vez que tive contato real com eles. A rotina profissional dele de viajar bastante e o atual local de residência dele (que é de quase 3 horas de distância da minha casa) é um fator complicador.
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O próximo, meu irmão Aldeir. O que é que eu vou falar dele? Nada, o cara é meu irmão e acho que só isso já basta para descrever o que sinto por ele, amor fraternal. Acho que de todos é o que eu mais conheço, afinal de contas nascemos do mesmo pai e mãe, crescemos juntos, estudamos nas mesmas escolas e em quase todos os mesmos períodos, partipamos da igreja, cantamos em coral, trabalhamos juntos como ancião, servimos ao exército na mesma época, enfim. Seu casamento foi em meados de 2007, eu tinha acabado de sair de um relacionamento duradouro e que pensava que fosse dar certo e logo de cara encaro o casamento do meu irmão. Coisas da vida. Seu par é a Izabel com quem mora atualmente perto da minha casa. A Izabel já tinha um filho de um relacionamento anterior o qual consideramos igualmente como sendo da família, mas o desejo atual de todos é que logo logo "pinte" mais um bacuri na parada.
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Em 2009 foi a vez do Aleks. Também não preciso dar muitas referências dele porque afinal de contas ele também é muito citado aqui. Servimos juntos na mesma brigada do Exército, estudamos na mesma sala no curso de inglês, curtíamos as mesmas músicas, estudamos na mesma universidade na mesma época e no mesmo período, nossos pais são amigos e frequentam a mesma igreja, nos batizamos no mesmo dia e na mesma hora, trabalhamos juntos como ancião, fomos diretores do clube de Desbravadores, ainda hoje saímos bastante para shoppings, pizzarias, igrejas e outros lugares. Quem atingiu em cheio o coração do guerreiro foi uma bela loira de olhos verdes, fisioterapeuta e muito gento boa chamada Luiza com a qual mantenho boa amizade também. Atualmente eles moram em Jandira e ainda não tem herdeiros.
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Nesse ano, em 10/10/10 (nem tem como esquecer né?) foi a vez do Darley e da Paulinha selarem seu compromisso amoroso através dos laços matrimoniais. Aliás, nem faz muito tempo que escrevi sobre esse casamento, é só ler aqui. O Darley é irmão do Dalmer e por tabela também teve muita participação na minha vida fazendo parte da turma que jogava bola, videogame, cantava no coral da igreja, etc. Ele é da mesma turma que fazia parte o Daniel, o Dalmer, meu irmão Aldeir, o Ernesto, o Kléber, o Michel, o Thiago, o Tarso, o Júlio. Todo esse pessoal aí participou muito tempo da igreja.
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No último domingo eu fui no casamento do Júlio e da Edilene e pra variar eles também faziam parte de toda a turma citada acima. Não vou ficar repetindo muito para não ficar enjoativo mas o Júlio era o regente do coral da igreja em que muitos dos que já citei cantavam, também já ensaiamos um quarteto que não emplacou devido aos inúmeros compromissos dele mas que era muito bem afinado. A Edilene frequentava minha casa devido a amizade com minha mãe que ainda hoje frequenta a casa da irmã da Edilene. O casamente foi muito bonito, cheio de músicas, afinal de contas ele é músico e atualmente canta no grupo Vozes em Louvor. Lembro que em 2008 eu fui na gravação do dvd ao vivo no teatro municipal de Barueri. Minha única observação negativa que faço do Júlio é que ele não levou em consideração todos esses anos de amizade envolvendo música na igreja e partidas de futebol na rua do Dalmer e Darley e também na rua do Ernesto, e me inventa de casar bem no dia da final do campeonato brasileiro! Pô cara, que mancada! Da próxima vez eu vou levar uma tv portátil, rsrrrsrs...
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O próximo a entrar na lista dos enforcado, ops! Quer dizer, casados é o Dalmer. Esse é outro que não preciso ficar dando referências devido a amizade que tenho com ele. Também cantamos juntos no coral, jogamos muito futebol (tanto virtual quanto real, rsrsrs), já viajamos e vários e vários "et ceteras". O casório se dará no próximo dia 17/Dez. Nem bem seu irmão Darley casou e ele como primogênito não quis ser passado para trás pelo caçula. A escolhida foi a Roxane. Os motivos para tão apressada decisão foi explicada pelo próprio Dalmer via SMS na semana retrasada, ele desfrutou a lua-de-mel antes da cerimônia e desse desfrute surgiu um "terceiro elemento". Isso não é motivo para selar uma união mas já que estão dispostos a "assumir a bronca" eu desejo toda a felicidade do mundo. Aliás, não só a eles como a todos que citei aqui.
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A lista ainda poderia ser maior se eu resolvesse incluir aqui o Mickei, a Viviane, o Wellington e o William (vai ser no civil no fim do ano), mas como a amizade com esses não era tão intensa assim eu resolvi não citá-los. Essa Viviane não é a Ví, mas também já namorei com ela.
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Bom, diante de tantos casamentos que presenciei e observei durante esses anos eu fico imaginando quando e com quem será a minha vez. Será que vou conseguir reunir todo esse pessoal? Será que meus pais estarão vivos? Será no campo ou na igreja? Qual Pastor fará o casamento? Será que vou gastar muito? Será que vou ganhar muitos presentes? Qual será a cor do meu fraque? Como será minha noiva? Alta, magra, baixa, gorda, branca, negra, rica, pobre? Será que já estarei no ministério pastoral ou vai ser antes? As pessoas dizem que geralmente quando se "demora muito tempo sozinho" ao achar alguém "especial" o casório sai depressa. Será?
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Não que eu esteja preocupado com isso, afinal de contas todas as minhas atenções estão voltadas para os preparativos da minha mudança para o UNASP no ano que vem, mas o fato é que o tempo vai passando e você vai vendo todo mundo casando, constituíndo família e você vai ficando sozinho e tal. Sei lá, da a impressão de que estou ficando velho mas ainda não fiz nem 29 anos. Não sei se existe hora certa pra casar, acho que existe a pessoa certa e o sentimento certo e esses dois elementos ainda não chegaram para mim.
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É isso aí, um brinde aos noivos!

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