terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Férias, Lost, Viagens e Amenidades


Passou o reveillon e suas comemorações, entrou o ano novo, chegaram as férias e só hoje, exatamente um mês depois da minha última postagem eu encontro tempo e "inspiração" para escrever alguma coisa. Ainda assim tal atitude é motivada pela absoluta falta do que fazer, mesmo já estando em meu ambiente de trabalho.
A verdade é que o último mês não foi marcado assim por grandes acontecimentos. Talvez o maior deles tenha sido a minha entrada de férias, cujas quais se findaram no último dia 18 e as gozei em casa comendo porcarias, tomando sorvete, jogando video-game e assistindo todos os episódios da quatro temporadas de Lost disponíveis aqui em casa (para o carnaval já espero estar de posse da 5ª temporada, ê vício!).
É mas nem tudo foi Lost, sorvete e video-game, também ocorreram viagens, ou melhor, viagem, não minha, mas da minha mãe, cunhada e sobrinho. Eles se encontram em Recife bronzeando a pele, visitando parentes, explorando mares e oceanos e gastando dinheiro. Ê vida boa!
No dia 13 de janeiro quando fui levá-los ao aeroporto aconteceu uma das mais amargas experiências da minha vida que completará 28 anos depois de amanhã. Explico, não ter carro numa cidade como São Paulo que é do tamanho do mundo e onde as distâncias são enormes de uma zona a outra da cidade é praticamente um ato de fé e coragem peregrinar pela megalópole em jornada ao destino desejado. Ainda mais quando essa peregrinação acontece no horário de pico em direção a zona leste da cidade.
Uma pergunta eu sempre me faço: Por que será que quando as mulheres vão viajar elas pensam que nunca mais vão voltar para casa? Por que tantas malas?
A resposta para a segunda pergunta se encontra no fato de minha mãe ser bondosa e gentil ao ponto de se tornar uma entidade carente ambulante levando roupas, calçados e outros presentes aos parentes e amigos dela. Meus músculos é que sofreram.
Bom, mas a bronca não foi carregar 35kgs de malas pesadas no metrô sentido zona leste no horário de pico. Nada é tão ruim que não possa se tornar pior.
Na estação Marechal Deodoro do metrô entra a torcida do Corinthians. Nem posso dizer que era a Gaviões da Fiel porque lá também estavam os maloqueiros da Pavilhão 9.
Pense num monte de gente fedendo a suor, urina (acredite se quiser) e a outras substâncias ilícitas desagradáveis, se encostando em você, berrando no seu ouvido palavras de amor eterno ao time que você odeia, pisando no seu pé e nas suas bagagens e te empurrando pra lá e pra cá.
Mêu, que ódio que me deu! Só fiquei preocupado com a minha mãe que não é acostumada com essas bagunças.
Graças a Deus os guardas do metrô entraram no vagão e deu para eu descontar algumas cotovelas e pisões de pé num maluco folgado que estava atrás de mim. Meu cotuvelo encontrou de colisão nos rins dele que resmungou mas voltou atrás quando o guarda ameaçou fazer o mesmo com o cacetete. Algo me diz que se nos encontrarmos na rua ele vai lembrar do meu ato hostil e vai querer vingança. Se ele vier sozinho eu encaro...
Uma coisa boa que aconteceu recentemente foi que fui convidado pelo Hospital AC Camargo para fazer um processo seletivo, seria um ótimo presente de aniversário entrar nessa instituição que é a maior em matéria de pesquisa, ensino e assistência a pacientes com câncer da América Latina, além de ser uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar. Oremos para dar certo!
Bom, acho que é isso. Estou por aqui aguardando o retorno ao ritmo normal do trabalho e a procura de algo pra fazer.
Espero ter matado a sede de leitura do Daniel que me cobra textos novos sempre e dos meus demais leitores que nunca comentam nada mas que quando me vêem por aí sempre abordam os assuntos que eu trato aqui no blog. E por falar em leitores, hoje eu descobri um, Eduardo, não lembro quem é nem faço ideia de quem seja, de qualquer forma, valeu pelo comentário, apesar de ser hostil mas vivemos numa sociedade onde a liberdade de expressão é um direito constitucional.
Bom, agora sim acho que cheguei ao final.
Beijo e abraço a todos e que Deus os abençõe!

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