sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Amigos


Em um mundo tão absorto pelo consumismo e apego a coisas materiais ter amigos é um grande privilégio.
Ontem por ocasião da comemoração do meu aniversário o que realmente me satisfez não foi o bolo delicioso e nem os presentes. O que me deixou feliz foram os recados no Orkut de pessoas que eu já não vejo faz tempo, as ligações telefônicas de pessoas que me querem bem, os cartões virtuais e etc.
Acho que é isso que realmente conta na vida de uma pessoa.
Sem menosprezar as demais pessoas eu gostaria de fazer referência a três caras importantes na minha vida que me mandaram mensagens ontem, Aleks, Daniel e Dalmer. Esses eu realmente posso chamar de amigos.
Não vou falar em ordem de consideração porque acho que todos tem seu valor na minha vida. Com todos eu passei momentos bons, ruins, divertidos e etc.
O Dalmer eu conheço desde que eu cheguei em Sampa no ano de 1997. Logo fizemos uma sólida e duradoura amizade quando dividimos o quarto, ou melhor, a baia, na inesquecível Campal Jovem de Avaré (a associação paulistana tá demorando muito para realizar outra). Desde então tem sido meu companheiro e assistente direto em assuntos de música, mulheres, filmes, video-game e outras amenidades. A mãe dele era mesmo que fosse a minha mãe. Passávamos tardes inteiras na lanchonete bagunçando enquanto os outros trabalhavam. Cantamos juntos nos corais, quartetos, trios e conjuntos que já existiram no Jd. Paulista, Fomos a inúmeros passeios da igreja e nossa, tanta coisa que nem me lembro mais.
Atualmente ele mora em São Miguel com o irmão e dois amigos, sempre trocamos ideias e de vez em quando ele aparece lá em casa. Tá devendo uma visita faz tempo, da última vez eu é que fui lá!
O Daniel veio logo depois e se juntou a nós fazendo por vezes um trio inseparável. Ele sempre foi o mais inteligente, foi o primeiro a ter carro e nesse carro fizemos algumas viagens inesquecíveis para o Paraná. Um dia ele passou lá em casa e me convidou para dar uma volta de carro. A princípio era só para São Roque, depois fomos para Sorocaba, Itu, Itapetininga e quando fomos ver estávamos lá em Ponta Grossa-PR. Nossas mães ficaram doidas, hahahahahaha... Lembro que na volta dessa viagem o pneu traseiro do carro ficou totalmente pulverizado e ele teve que parar para trocá-lo no meio da Régis Bittencourt num trecho que só tinha plantações de banana. Logo em seguida foi a vez do carburador. A sorte foi que dessa vez tinha uma oficina a menos de 200m de onde o carro quebrou. Foram tantas coisas que aconteceram nessas viagens que fazíamos para Prudentópolis que se eu fosse mencionar iria precisar de umas duas semanas e muita paciência para escrever.
Lembro que quando eu ainda estava no 2º grau saia da escola e ia para casa almoçar, quando o relógio marcava 14h em ponto eu me mandava lá para casa dele jogar video-game até as 22h ouvindo Engenheiros do Hawaii. Isso se repetiu por quase um ano.
Bons tempos aqueles. Logo começamos a crescer e as obrigações da vida começaram a nos separar. Eu entrei no Exército e logo depois fui para universidade. Ele começou a trabalhar e depois de um tempo ele conheceu a Daniele, atual esposa com a qual tem dois filhos, Guilherme e Vitor. Ainda nos comunicamos por MSN de vez em quando e trocamos SMS. Ele trabalha viajando pelo mundo, pense num emprego bom!
Bom, o Aleks já conheço faz tempo, embora a amizade tenha vindo mesmo na época do quartel. Época em que dávamos instrução para os futuros recrutas.
Fizemos academia juntos, também cursamos inglês juntos durante um bom tempo. Fui com ele na concessionária comprar o seu primeiro carro. Acompanhei a separação entre ele e sua primeira esposa. Estudamos na mesma universidade, embora ele tenha estudado Educação Física. Acompanhei os momentos mais difíceis da vida dele quando o mesmo morava só e vivia quebrado financeiramente.
Já saimos algumas vezes juntos com nossas namoradas para tomar um vinho, comer uma pizza. Lembro que levamos nossas namoradas uma vez para praticar tiros de pistola num stand, foi muito legal.
Ele que me fez gostar de rock and roll, principalemente o Iron Maden, etc.
Acompanhei quando ele conheceu sua atual esposa Luiza, a qual também se tornou minha amiga e com a qual é super feliz em seu novo lar.
Cortando vários períodos da história e encurtando o testemunho, no ano de 2008 começamos a receber estudos bíblicos do Pastor Vicente juntos. Voltamos para igreja juntos. Nos batizamos juntos e hoje servimos a Deus juntos como anciões, departamento de comunicação e Desbravadores. Espero que consigamos juntos com o Dalmer resgatar o Daniel e de quebra trazer a Dani, o Gui e o Vitor para a igreja, pois ele também fez parte dela um dia.
Peço desculpas se esqueci de alguma coisa, a mente humana é falha e lapsos de memória ocorrem.
Não sei porque mas ontem o sistema de mensagens SMS da VIVO estava com problemas e só recibi as mensagens dos três amigos hoje de manhã antes de ir trabalhar, pense na emoção!
Bom, acho que é isso aí amigos. Que Deus possa sempre nos manter juntos, se não fisicamente mas através dos laços fraternos que nos unem. Um grande abraço!
[Nota:] Durante o período da faculdade eu conheci um cara cujo mesmo se tornou meu super amigo, o nome da fera é Gustavo, mais conhecido como Guga, mas essa é outra história!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Férias, Lost, Viagens e Amenidades


Passou o reveillon e suas comemorações, entrou o ano novo, chegaram as férias e só hoje, exatamente um mês depois da minha última postagem eu encontro tempo e "inspiração" para escrever alguma coisa. Ainda assim tal atitude é motivada pela absoluta falta do que fazer, mesmo já estando em meu ambiente de trabalho.
A verdade é que o último mês não foi marcado assim por grandes acontecimentos. Talvez o maior deles tenha sido a minha entrada de férias, cujas quais se findaram no último dia 18 e as gozei em casa comendo porcarias, tomando sorvete, jogando video-game e assistindo todos os episódios da quatro temporadas de Lost disponíveis aqui em casa (para o carnaval já espero estar de posse da 5ª temporada, ê vício!).
É mas nem tudo foi Lost, sorvete e video-game, também ocorreram viagens, ou melhor, viagem, não minha, mas da minha mãe, cunhada e sobrinho. Eles se encontram em Recife bronzeando a pele, visitando parentes, explorando mares e oceanos e gastando dinheiro. Ê vida boa!
No dia 13 de janeiro quando fui levá-los ao aeroporto aconteceu uma das mais amargas experiências da minha vida que completará 28 anos depois de amanhã. Explico, não ter carro numa cidade como São Paulo que é do tamanho do mundo e onde as distâncias são enormes de uma zona a outra da cidade é praticamente um ato de fé e coragem peregrinar pela megalópole em jornada ao destino desejado. Ainda mais quando essa peregrinação acontece no horário de pico em direção a zona leste da cidade.
Uma pergunta eu sempre me faço: Por que será que quando as mulheres vão viajar elas pensam que nunca mais vão voltar para casa? Por que tantas malas?
A resposta para a segunda pergunta se encontra no fato de minha mãe ser bondosa e gentil ao ponto de se tornar uma entidade carente ambulante levando roupas, calçados e outros presentes aos parentes e amigos dela. Meus músculos é que sofreram.
Bom, mas a bronca não foi carregar 35kgs de malas pesadas no metrô sentido zona leste no horário de pico. Nada é tão ruim que não possa se tornar pior.
Na estação Marechal Deodoro do metrô entra a torcida do Corinthians. Nem posso dizer que era a Gaviões da Fiel porque lá também estavam os maloqueiros da Pavilhão 9.
Pense num monte de gente fedendo a suor, urina (acredite se quiser) e a outras substâncias ilícitas desagradáveis, se encostando em você, berrando no seu ouvido palavras de amor eterno ao time que você odeia, pisando no seu pé e nas suas bagagens e te empurrando pra lá e pra cá.
Mêu, que ódio que me deu! Só fiquei preocupado com a minha mãe que não é acostumada com essas bagunças.
Graças a Deus os guardas do metrô entraram no vagão e deu para eu descontar algumas cotovelas e pisões de pé num maluco folgado que estava atrás de mim. Meu cotuvelo encontrou de colisão nos rins dele que resmungou mas voltou atrás quando o guarda ameaçou fazer o mesmo com o cacetete. Algo me diz que se nos encontrarmos na rua ele vai lembrar do meu ato hostil e vai querer vingança. Se ele vier sozinho eu encaro...
Uma coisa boa que aconteceu recentemente foi que fui convidado pelo Hospital AC Camargo para fazer um processo seletivo, seria um ótimo presente de aniversário entrar nessa instituição que é a maior em matéria de pesquisa, ensino e assistência a pacientes com câncer da América Latina, além de ser uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar. Oremos para dar certo!
Bom, acho que é isso. Estou por aqui aguardando o retorno ao ritmo normal do trabalho e a procura de algo pra fazer.
Espero ter matado a sede de leitura do Daniel que me cobra textos novos sempre e dos meus demais leitores que nunca comentam nada mas que quando me vêem por aí sempre abordam os assuntos que eu trato aqui no blog. E por falar em leitores, hoje eu descobri um, Eduardo, não lembro quem é nem faço ideia de quem seja, de qualquer forma, valeu pelo comentário, apesar de ser hostil mas vivemos numa sociedade onde a liberdade de expressão é um direito constitucional.
Bom, agora sim acho que cheguei ao final.
Beijo e abraço a todos e que Deus os abençõe!