São Paulo 25 de junho de 2009, 10h52min.
No momento em que paro um pouco no serviço para escrever essa crônica sinto uma grande sensação de que hoje é um daqueles dias em que tudo dá errado. Estou com aquele sentimento de que não deveria ter levantado da cama e continuar dormindo apesar das consequências.
O dia começou com aquela cara carrancuda típica de inverno, saí na chuva, me molhei pra caramba. Minha mochila parecia uma piscina e lá tinha uma listinha de coisas que eu tinha que cumprir e que ficou ilegível depois da enxurrada, tive que jogar fora. Agora é sentar para fazer um exercício de "terapia de vidas passadas" para saber que raio eu escrevi naquele papel que não poderia esquecer de fazer. Só lembro que uma das coisas era a lista dos próximos cd's que ia comprar.
Tinha um papelzinho escrito algumas coisas que poderia ser guardado para a posteridade mas que também virou história, deixa pra lá, o que eu queria já tá comigo. Sorte que não molhou minha Bíblia, minha lição da Escola Sabatina, minha pasta com os artigos da monografia e nem meu almoço.
Cheguei no ambulatório parecendo um chuveiro. Minha calça estava toda molhada e com a sujeira da rua ficou encardida, como trabalho de branco e represento uma classe super nobre da área da saúde o fato de ter mudado de cor me aborreceu bastante.
Ainda bem que até agora não aconteceu nada demais aqui senão seria muito azar.
Espero que a noite quando chegar na universidade eu possa ter minhas frustrações diárias minimizadas pela cia do Jean, Irisvaldo, Alexandra, Fran, Társis, Marcelo, "Careca", e da Luana (pra mim é Lu).
Bom, é isso. Se acontecer mais alguma coisa eu posto aqui.
[Nota:] A ilustração não representa nenhum momento meu vivido hoje hein! (risos)
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