
#ALMIR XS7#
Casos e fatos do cotidiano contados em forma de crônica. Dedicado a amigos, parentes e irmãos.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Precipício e etc.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Parabéns Santa Cruz!

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domingo, 9 de janeiro de 2011
Curtindo as Férias Adoidado

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Mudança

terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Em Clima de Despedida

des.pe.di.da
sf (fem do part de despedir) 1 Ação de despedir ou despedir-se; separação, partida, adeus. 2 Conclusão, final, termo. 3 Folc Parte final do cerimonial das folias de reis, do Divino, do bumba-meu-boi e das danças rústicas como o fandango. sf pl Expressões corteses ou saudosas de quem se despede. Por despedida: por último.
Ô palavrinha complicada viu! Difícil não se incomodar com ela.
Amigos do Planeta BLog!!
Enfim, civil novamente!
Vou sentir muito a falta de vocês, mas sei que nada acabou, apenas ocorreram mudanças...
Esse texto fala por si só, pela despedida que se fez necessária...
Saudades e não sumam!
Pagliuca, ou melhor,
Alê
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"E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor pensar que a última vez que se encontraram se curtiram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo."