quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Parabéns Santa Cruz!


Parabéns Santa Cruz Futebol Clube pelos seus 97 anos de história!

Sem palavras! Não há nem o que comentar sobre esse clube... Valeu Santinha!
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Quer saber mais sobre o Santa Cruz? Clique aqui.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Curtindo as Férias Adoidado


Quem não se lembra desse filme da saudosa década de 80?
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Pois é, fiz um mix do nome do filme com o título dessa postagem para explicar o que está acontecendo e esclarecer porque o blog anda paradão como o trânsito de São Paulo em horário de pico.
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O motivo é simples, dezembro e janeiro são meses de férias e para eu essas férias estão sendo um tanto quanto peculiares pois estou resolvendo trâmites da minha mudança para Engenheiro Coelho para cursar Teologia no UNASP. Tô passando esses dias atrás de documentos para entregar na imobiliária e também resolvendo algumas burocracias aqui em São Paulo como por exemplo: pegar meu certificado de conclusão do curso de pós-graduação em cardiologia, mudar endereço no Conselho Regional de Enfermagem, pesquisar pessoas que tem caminhões para realizar minha mudança, mexer no guarda-roupas e verificar o que eu vou levar de imediato e o que vou levar depois, e outras coisas mais como assistir todas as cinco temporadas de Lost novamente pela enésima vez, assistir Sansão na Record, ir na casa dos amigos, enfim, diante de tudo isso eu não tenho tido tempo suficiente para me dedicar ao ofício de escriba.
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Por isso que esse blog está oficialmente de férias e só voltará à tona em alguns dias, quando resolver tudo o que tenho que resolver e principalmente mudar para minha futura cidade dos próximos quatro anos.
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Sendo assim desejo um feliz 2011 a todos (mesmo que meio atrasado)! Que cumpram suas promessas de ano novo e que este seja o ano da virada positiva em suas vidas!.
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Um abraço!
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[Nota:] Assista abaixo um trecho clássico desse filme que é certamente um ícone do cinema da década de 80. Quem não lembra dessa cena emblemática em que o Sr. Ferris Bueller assume o controle do desfile cívico em um dia que resolveu fingir que está doente para não ir à escola e curtir a vida com sua namorada e seu melhor amigo? Esse certamente é o papel mais lembrado de Matthew Broderick (indicado ao Globo de Ouro em 1987 devido esse filme).
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mudança

É pessoal, como vocês podem perceber o blog está de cara nova.
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Tanto o visual como o endereço e o nome do mesmo. Está tudo novo!
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Como já expliquei antes o blogger não dava mais suporte técnico para o design antigo, por isso tive que mudar a aparência do mesmo.
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A mudança do nome e do endereço vieram por meio de sugestões.


Algumas pessoas achavam que o endereço antigo era longo demais para digitar então resolvi facilitar a vida de todos que gostam de ler as coisas que eu escrevo e mudar o domínio para http://almirxs.blogspot.com muito mais simples e dinâmico. Nessa era de agilidade virtual e acessibilidade o compacto se destaca muito melhor.
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A mudança no nome veio por vontade própria mesmo, na minha cabeça não tinha sentido mudar o visual do blog, mudar o endereço do domínio e ainda assim manter o mesmo nome. Achei que não era lógico e resolvi mudar também o nome para ALMIR XS em referência ao meu nome. O 7 é só uma lembrança de Deus e da IASD.
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Agora peço que ajudem a divulgar e me motivem a continuar escrevendo.
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Valeu, um abraço!
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[Nota:] Aproveitando todo esse clima de mudança e de final de ano em breve postarei as estatísticas do blog.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Em Clima de Despedida



des.pe.di.da
sf (fem do part de despedir) 1 Ação de despedir ou despedir-se; separação, partida, adeus. 2 Conclusão, final, termo. 3 Folc Parte final do cerimonial das folias de reis, do Divino, do bumba-meu-boi e das danças rústicas como o fandango. sf pl Expressões corteses ou saudosas de quem se despede. Por despedida: por último.

Ô palavrinha complicada viu! Difícil não se incomodar com ela.
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Ao percorrer pelas últimas vezes os corredores da Sociedade Hebraico Brasileira Renascença vou relembrando as primeiras vezes em que o fiz. Abril de 2009 uma segunda-feira. Nesses quase dois anos que estou aqui nunca precisei trabalhar no Sábado. Graças a Deus por isso! Ele sabe o que faz.
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Há vários tipos de despedida. Algumas são tristes e outras são alegres, eu particularmente odeio despedidas mas o fato é que estou me despedindo de um emprego para poder alçar voos mais altos na minha carreira acadêmica, profissional e principalmente espiritual.
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Nessa minha vida eu já me despedi várias vezes, algumas foram significativas e merecem mensão.
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A primeira foi a despedida do Clube de Desbravadores Amigos da Fauna quando vim para São Paulo. Fizeram uma festinha para eu e meu irmão.
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A outra foi na formatura da faculdade, essa não tem realmente como esquecer.
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A despedida do quartel também é uma que merece ser lembrada.
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E essa agora. A despedida do emprego atual. Não que seja o emprego dos sonhos, mas por ser um lugar peculiar e por ter tido um papel fundamental na recuperação da minha auto-estima pois ele apareceu em um momento em que eu já não estava mais aguentando ficar desempregado. Me ajudou a recuperar meu poder de compra e devolveu um pouco da minha dignidade. Também é pelo fato de estar me despedindo não para ir para outro emprego mas sim para cursar uma outra faculdade e essa também bastante peculiar, Teologia no UNASP.
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Estou saindo não para um outro emprego mas para ser treinado para ser um ministro do evangelho, não é brincadeira é um ato de entrega, de abnegação.
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Não vou poder me despedir de todos porque alguns já estão de férias, melhor assim, amanhã é meu último dia e pretendo sair de fininho sem ter que ficar indo abraçar ninguém e correr o risco de pagar um micão deixando escapar alguma lágrima rebelde. Homem não chora, apenas lava os olhos de dentro para fora!
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Depois dessa ainda terei mais duas despedidas, a da igreja onde está meu registro de membro desde 1997 e da minha família, nesse último caso vou esquecer que sou homem e vou acabar chorando bastante. E olha que a faculdade é aqui no interior de São Paulo hein, apenas umas duas horas de casa. Imagina se fosse mais longe!?
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Bom, quero agradecer ao Rena, apelido do lugar onde trabalho, mais uma vez pela oportunidade. Serei eternamente grato pelo que fizeram por mim me mandando embora me liberando todos os direitos trabalhistas regidos pela CLT (isso foi obra divina e fruto de muitas orações). Obrigado pela amizade da garotada que escreveu diversos cartazes e bilhetes ao longo da minha estada aqui, guardo todos com carinho. Um abraço e até quem sabe um dia!
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[Nota:] Esse texto que publico agora foi um cara super gente boa que conviveu comigo no quartel, seu nome é Alexandre Pagliuca. Ele era 1º Tenente dentista da cia onde eu servia. Um cara super culto, inteligentíssimo que já viajou os mais variados lugares do mundo e que não media esforços para ajudar ninguém. Segue o texto:
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Amigos do Planeta BLog!!
Enfim, civil novamente!
Vou sentir muito a falta de vocês, mas sei que nada acabou, apenas ocorreram mudanças...
Esse texto fala por si só, pela despedida que se fez necessária...
Saudades e não sumam!
Pagliuca, ou melhor,
Alê
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"E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor pensar que a última vez que se encontraram se curtiram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo."

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Vaselina x Soro - Um Erro Fatal


Não há como negar que o fato mais noticiado na mídia nesses últimos dias é a morte da menina Sthephanie Teixeira de 12 anos causada por injeção de vaselina líquida na veia.
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Sobre o caso em si não vou me aprofundar em detalhes por acreditar que todo mundo já sabe do que se trata, o que eu quero é dar minha opinião como profissional de Enfermagem.
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A necessidade de ganhar audiência faz com que um fato lamentável como esse seja o prato principal a ser servido pelas emissoras de tv que exploram as coisas com sensacionalismo.
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"Erro profissional mata garota de 12 anos em hospital", "Enfermeira confunde soro com vaselina e mata menina em hospital de São Paulo", "Garota de 12 anos morre em São Paulo vítima de erro da Enfermagem". Manchetes com títulos como esses são as que vendem jornal e garantem a audiência na tv pouco se importando em ver as coisas como realmente são. Não estou dizendo que os meios de comunicação não devem noticiar o ocorrido e nem que não devam alertar a população, estou dizendo que deveriam contextualizar todos os fatos para poderem transmitir a notícia sem ficar usando um acontecimento lamentável como esse para ficar espezinhando a imagem de uma categoria profissional que já sofre desvalorização pela população, governo e empregodores.
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O primeiro culpado nessa história toda não foi a Auxiliar de Enfermagem, foi o fabricante do produto, que não teve a inteligência necessária para diferenciar os rótulos. Onde já se viu armazenar substâncias diferentes, com finalidades diferentes em um mesmo tipo de recipiente sem nenhum tipo de identificação visual que não sejam aquelas letrinhas miúdas? Tá certo que não há legislação para embalagem de fármacos (para coisas que realmente importam nunca há legislação), segundo a ANVISA só existe legislação para rotulagem.
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Custava diferenciar pelo menos a cor da tampa para facilitar a vida dos profissionais que tem que trabalhar em dois ou três empregos em condições precárias para terem uma remuneração mais condizente com seu nível de instrução? Custava fazer a tampa para SF 0,9% amarela, SG 5% azul clara, SG 10% azul escura, SGF verde, RL laranja, Bicarbonato de Sódio lilás e assim por diante? As cores pouco importam, pode ser até rosas com bolinhas amarelas, desde que substâncias diferentes embaladas num mesmo tipo de recipiente tivessem uma identificação mais clara. Fico imaginando uma situação de emergência onde o médico pede um SF 0,9% e o profissional de Enfermagem fica ali perdendo segundos preciosos para ler o rótulo com aquelas letras miúdas para poder certificar-se de que se trata do que foi pedido (certificar-se do medicamento prescrito é uma das obrigações do profissional de Enfermagem, mas isso eu vou expor mais adiante).
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Um outro culpado por tudo isso é a pessoa que pôs a vaselina em um lugar onde só se armazenava soro. Penso que a pessoa que fez isso não fez de propósito. Certamente confudiu os dois devido a precariedade da identificação dos recipientes atrelado a sua falta de atenção.
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Também não dá para saber se essa vaselina intrusa veio na caixa de soros direto do fornecedor (não seria difícil que a pessoa responsável pelo empacotamento se confundisse já que os frascos são iguais) e foi armazenada ali no armário sem uma chegagem prévia, ou ainda se alguém viu o recipiente ali em cima do balcão de preparo de medicações no posto de enfermagem e tratou de guardá-lo sem antes certificar-se do que se tratava. Formar opinião em cima de conjectura é leviandade por isso nesse intem não dá para concluir o que houve de fato.
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Infelizmente não há como isentar a colega Kátia de sua responsabilidade nesse fato trágico que seifou a vida da paciente, afinal de contas, como diz o ditado: Um erro não justifica o outro. Apontar o dedo é fácil, ainda mais em uma situação como essa onde quase todo mundo age como massa de manobra da mídia e dá o retorno que ela espera, ou seja, audiência.
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Houve um erro ao não observar a regra dos 6 certos (alguns livros falam em 5 mas o certo mesmo é 6) - paciente certo (nome e sobrenome); quarto/leito; medicação; via (oral, subcutânea, intravenosa, intramuscular); dose e horário. O erro se torna mais grave ainda SE ela sabia que os recipientes eram iguais e SE sabia que naquela mesma unidade a vaselina estava sendo usada para o tratamento de uma paciente queimada.
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Do ponto de vista profissional o que deverá acontecer com ela é a perda do registro profissional (cassação) baseado no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem que diz:
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Artigo 12 Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
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Artigo 21 Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
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Artigo 30 Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos.
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Artigo 38 Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe.
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A falta que a colega cometeu foi gravíssima, pois resultou em morte do paciente, segundo artigo 121 parágrafo 3º que diz:

São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem morte, deformidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, dano moral irremediável em qualquer pessoa.

Existem as circusntâncias atenuantes que podem, como o próprio nome já diz, atenuar a punição dela como bons antecedentes profissionais, ter procurado minorar as consequências do ato infracional, enfim, várias coisas, que não me cabe julgar.

Também existem as circustâncias agravantes, como nesse caso, causar danos irreparáveis.

Para a violação do artigo 12 cabe a pena de cassação da habilitação profissional já que por essa violação o resultado foi a morte (dano irreparável).

Diante de tudo isso só me resta prestar solidariedade a família e a colega, orando por eles para que a dor possa ser minimizada ao máximo.

Chega, já falei demais.