sábado, 26 de dezembro de 2009

Desavenças pós-natalinas


Fico me perguntando porque cargas d'água uma pessoa implica com a outra quando ela sabe que está errada.
Por que não reconhece sua insignificância e inutilidade? Por que se opõe ao progresso e ao crescimento?
São 13h46 e eu acabo de sair de uma reunião da igreja onde estávamos lavando a roupa suja. O Pastor começou explicando todo o processo de escolha de nomes para ocupação de cargos dentro da igreja local baseado no manual da igreja. Até aí tudo bem, a guerra vem depois.
Todo mundo sabe que sou um cara pacífico e tranquilo até que ninguém me incomode. O que aconteceu foi que fui chamado de influenciador do mal e de ladrão por duas pessoas.
Eu poderia ficar na minha caso essas pessoas fossem exemplos positivos para a igreja mas...
O que esperar de pessoas que só sabem o que lição da Escola Sabatina porque veem outros irmãos carregando um exemplar na mão? O que esperar de pessoas que só leem a Bíblia quando vão à igreja? O que esperar de pessoas que não leem o Espírito de Profecia? Pior! Essas mesmas pessoas só aparecem na igreja no Sábado de manhã. Domingos e quartas-feiras não se sabe do paradeiro das mesmas.
Verdadeiros cadáveres espirituais que exalam o odor de sua putrefação e querem fazer discípulos da discordia no interior da igreja.
Me sinto como Habacuque se sentiu. Com um sentimento de raiva e expectação ao ver o triunfo dos maus e o aparente descaso de Deus para a situação.
Minha vontade nesse momento é de voar no pescoço de tais pessoas e expor em frente a igreja tudo o que eu sei. Sei de irmãos que frenquentam programas de auditório (inclusive nas sextas-feiras após o pôr-do-sol). Sei de irmãos que simpatizam com a doutrina satânica da seita oriental chamada Seicho-No-Ie. Isso é só a parte rasa, se eu fosse falar da parte funda não iria sobrar igreja em Jd. Paulista. Até eu que estou me sentindo ofendido já pisei na bola algumas vezes esse ano.
Mas assim como Deus revelou para Habacuque o castigo dos maus, tenho fé absoluta NEle que isso que aconteceu hoje não ficará sem punição, se não agora no povir. Gostaria muito que essas pessoas se arrependessem e me pedissem perdão em público para que tudo volte a ser como era antes, mas se isso não acontecer, que ardam no lago de fogo e enxofre até virarem cinzas debaixo dos meus pés (Malaquias Capítulo 4, Isaías 47, Judas).
Esse foi o último Sábado do ano e foi horrível, tomara que no ano que vem as coisas melhorem e que os bons triunfem!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Convite


Você é convidado de honra para o casamento do Príncipe herdeiro,
Sua Majestade, o Rei do Universo e Sua Noiva, a Igreja, no Castelo Real,
Nova Jerusalém, no Céu.
O Noivo foi preparar lugar para os convidados (João 14:1-3).
A Cerimônia terá início logo após Sua volta para a festa dos Séculos (Apocalipse 19:6-9).
Hospedagem em Palácio,
traje, transporte e extras
fornecidos gratuitamente.
Confirme sua presença
com urgência.
Reserva e informações nas
IGREJAS ADVENTISTAS DO 7º DIA
[Nota:] Créditos - Campori Servos do Rei 50 anos no Brasil, realizado em outubro de 2009 no Camping Silvestre. Associação Paulistana das IASD.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Exército


Na última terça-feira eu fui cumprir meu dever de cidadão e fui me apresentar em uma unidade do Exército Brasileiro para carimbar a reservista.
Servi a pátria amada durante 5 anos como 3º Sargento de Saúde do 22º Batalhão Logístico Leve, pertecente a 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel - Força de Ação Rápida (FAR). Esta brigada está organizada, equipada e adestrada para cumprir missões em curto prazo e em qualquer ponto do território nacional em até 24hs utilizando meios de transportes aéreos para realizar manobras de assalto com a finalidade de ataque ou resgate. Era esse o papo de deixava as meninas doidinhas... (isso acabou quando eu conheci a Vi, mas isso é um outro rascunho)
Eu bem que poderia ir no B Log (como é conhecido o quartel), mas resolvi ir ao 20º GAC L (Grupo de Artilharia em Campanha Leve - que participou da 2ª Guerra Mundial em algumas batalhas famosas como as de Castelnuovo). Logo quando me aproximo da guarda (portão de entrada os leigos) as lembranças surgem na mente como se estivesse revivendo as memórias ao vivo.
Está certo que eu não estava no meu antigo batalhão mas clima de quartel é tudo igual. Logo na entrada um soldado me pergunta:
- Vai carimbar a reservista?
Respondo com um grunhido inaldível um aceno de cabeça.
Fiquei considerando que aquilo era um mal sinal, logo na entrada o cara não pediu meus documentos, não revistou minha mochila... E se eu fosse um assassino, homem-bomba ou coisa do gênero? Não se fazem mais soldados como antigamente...
Depois que me incorporei na turma que ia caminhando rumo à sala onde faria uma rápida entrevista as lembranças me viam a mente como um turbilhão. Só quem serviu o Exército sabe do que eu tô falando. Os pinheiros soltando seus gravetos secos ao vento, soldados em uniforme de TFM (treinamento físico militar) fazendo o famoso "faxinão" no pátio, outros de macacão sujo de óleo diesel tentando consertar as viaturas, outros "voando"...
Chego na sala e logo sou cumprimentado por um camarada que nunca me viu na vida com um entusiasmo de como se tivesse sido meu companheiro de "ralação". Dessa vez não deu para responder apenas com grunhidos e acenos.
Entro na sala e encontro o agora 3º Sgt Vanderlei Januário. Na época em que eu servia, ele era Cabo, foi promovido à Sgt por tempo de serviço.
Engraçado, no ano passado quando fui carimbar a reservista ele também estava lá. Na verdade ele é do 20º GAC L, ele só trabalhava no B Log prestando serviços na secretaria.
Entrego meu CPF junto com a reservista. Espero uns segundinhos e logo sou chamado pelo Sgt Vanderlei para a entrevista. Tinha sido um dos últimos a chegar e fui o primeiro a ser atendido. Estou certo de que ele quis me privilegiar pelo fato de ter sido Sgt.
A entrevista é tranquila, algumas perguntas de praxe sobre atualização de cadastro em meio a uns comentários vazios típicos de quem não tem muito o que conversar. A medida que os anos passam as pessoas estão cada vez mais presas em suas rotinas e obrigações, as novidades são muitas porém o tempo para partilhá-las com os amigos é escasso, logo cessam os telefonemas, as trocas de e-mails e as amizades vão ficando apenas na memória de quem um dia foi e não é mais.
É verdade que 3º Sgt Vanderlei Januário não era meu amigo como eram o Juam, Marcolina, Justino, César... Era apenas um conhecido do quartel que prestava serviços onde eu trabalhava mas que sempre tirava serviços comigo e era inevitável que converssássemos bastante. No ano passado quando eu fui carimbar a reservista a nossa conversa demorou um pouco. Revivemos lembranças de alguns companheiros, notícias a respeito de mudança de comando, modificações de rotinas e etc. Um ano depois se resumiu a aproximadamente 3 minutos.
Um aperto de mão e um "até o ano que vem" em meio a um sorriso amarelo denotando um certo desconforto foram os gestos de despedida.
Saio da sala e sigo meu caminho rumo ao portão, dessa vez estou sem os demais que entraram comigo. Avisto 3 soldados limpando o chão em meio a gargalhadas no calor insuportável do mês natalino. Em suas mãos estão arados e pás ao invés de fuzis e pistolas. Éxercito é isso, companheirismo mesmo em meio as dificuldades. Todo mundo tá na lama cansado, com fome e frio mas todos se ajudam, soldado esmorecido não sobrevive à luta, seja na guerra sangrenta dos campos de batalha ou na correria da vida diária. Logo se aproxima do grupo um soldado a paisana segurando um livro Sinais de Esperança na mão. A má impressão da entrada quando não fui revistado foi recompensada pela satisfação dessa cena na saída, imediatamente elevo uma oração aos céus para Deus iluminar a mente desse jovem. Que ele possa compartilhar esperança com seus companheiros de caserna.
Ao sair do quartel carrego comigo a sensação do dever cumprido e a certeza de que no ano que vem eu terei que repetir tudo denovo. Saio alegre e feliz porque o Exército me remete a boas lembranças da minha vida sentimental, profissional e acadêmica. Nem tanto da vida castrense, mas sim ao que estava paralelo a ela.
Volto para casa revivendo a nostalgia daqueles tempos e acidentalmente deixo rolar uma lágrima. Se era emoção ou saudade eu não sei, só sei que foi assim.
[Nota:] Oração do combatente aeromóvel. Incontáveis são as vezes que a tropa tinha que repetir isso nos treinamentos, acampamentos e exercícios de combate. Chegava a encher o saco, mas tem uma coisa, é de arrepiar!

"SENHOR!
Vós que forjastes o combatente aeromóvel,
Com a audácia e a têmpera do aço,
Para arrojar-se nos céus fulminante,
Sobre os inimigos da liberdade da nossa Pátria!
Vós que o protegestes sob o escudo da honra,
E o armaste com a dignidade dos justos!
Permita também, Senhor,
Que carregue a crença no futuro para jamais esmorecer,
A coragem para enfrentar os desafios do campo de batalha,
E o orgulho para levá-lo à vitória final!"

Aeromóvel, Brasil!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cansado


A imagem fala por si. Ultimamente tenho estado cansado de tudo e de quase todos.
As férias começam no próximo dia 24 de dezembro e se estendem até o dia 18 de janeiro, aproveitarei esse período para fazer profundas reflexões sobre o ano que passou e planos para o ano vindouro em todas as áreas da vida, principalmente na área profissional, que é a que sempre me afeta. No plano religioso estou sempre lendo e estudando, falta um pouco mais de comunhão com Deus para não cair em tentação. As demais áreas da vida eu considero como sem qualquer importância.
O plano é viajar nas férias para sumir um pouco da correria de Sampa. Alguns destinos prováveis são: Guarujá na casa da Lilian no Ano Novo; Praia Grande em casa alugada por mim pelo Dalmer e por nossas amigas no início de janeiro; ou Recife na casa de várias pessoas.
Se nada der certo e eu ficar por aqui vou dar várias idas nas praias de Ilha Bela, Guarujá, Iguape e outras. Não vai dar pra ficar parado.
Ano que vem quando eu voltar das férias eu decido se fico aqui no ambulatório ou vou à caça de outro emprego melhor remunerado e com mais cara de Enfermeiro.
É isso aí!
[Nota:] Parabéns para minha amiga Luana que conseguiu emprego no Hospital Sabará, novos desafios se avizinham, boa sorte e beijosss...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A IASD participa do ecumenismo?



Esse texto peguei emprestado do blog do meu amigo Pr. vicente (clique aqui).
Diante de tantos movimentos ecumenicos como "Marcha para Jesus" e outros surge a pergunta:

Como a Igreja Adventista vê os movimentos ecumênicos ao redor do mundo, envolvendo a Igreja Católica, Metodista, Luterana, etc.? A Igreja Adventista participa desses movimentos?
A resposta está no texto a seguir, mas antes mesmo de ler o texto eu quero ter o prazer de responder: NÃO!

A Igreja Adventista do Sétimo Dia não é filiada a nenhuma entidade ecumênica no mundo. Esta Igreja tem uma sólida base profética e uma missão especial: dar ao mundo a tríplice mensagem angélica, de Apocalipse 14:6-13, cujo principal apelo é: “Sai dela, povo meu”. A mensagem da Igreja Adventista, em vez de ser uma mensagem de união com outras igrejas em suas doutrinas, é, ao contrário, uma mensagem que apela para que as almas sinceras saiam da confusão doutrinária e se unam ao povo “que guarda os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apoc. 14:12). Qualquer afirmação, pois, de que a Igreja Adventista tem qualquer ligação de caráter ecumênico com outras igrejas, é falsa, sem fundamento.

Isso não impede, entretanto, que cooperemos com outras denominações, e com governos, em assuntos de comum interesse, como obras de assistência e desenvolvimento social, campanhas de liberdade religiosa, entidades de combate a drogas e criminalidade, etc. Exemplo de cooperação aceitável é o trabalho da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais), entidade da Igreja que trabalha em convênios com órgãos governamentais de países como Estados Unidos, Peru, Bolívia, etc. Agora mesmo, no Brasil, a ADRA da União Central Brasileira fez convênio com o governo federal para o atendimento de sete aldeias indígenas, da tribo Carajás, na Ilha do Bananal. Temos ali uma equipe formada de administrador, médico, dentista, agentes sociais, e outros servidores, que desde o início do ano estão em plena atividade, em grande parte mantidos pelo órgão público federal correspondente. A respeito desse tipo de cooperação, eis o que declara Ellen White:

“Enquanto estivermos neste mundo, e o Espírito de Deus Se estiver esforçando com o mundo, tanto devemos receber como prestar favores. Devemos dar ao mundo a luz da verdade segundo é apresentada nas Escrituras Sagradas, e do mundo devemos receber aquilo que Deus os move a fazer a favor de Sua causa. O Senhor ainda toca no coração dos reis e governadores em favor de Seu povo, e compete aos que estão tão profundamente interessados na questão da liberdade religiosa não dispensar quaisquer favores ou eximir-se do auxílio que Deus tem movido os homens a dar para o avanço de Sua causa.” – Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 202.

Com respeito a ministros de outras denominações religiosas, embora não nos liguemos ecumenicamente a eles, temos o dever de nos aproximar deles e manifestar-lhes simpatia e interesse. Eles, como nós, são almas por quem Cristo morreu, e devem conhecer as preciosas verdades para estes tempos. Eis o conselho inspirado: “Nossos ministros devem procurar aproximar-se dos ministros de outras denominações. Orai por eles, por quem Cristo está intercedendo. Pesa sobre eles solene responsabilidade. Como mensageiros de Cristo, cumpre-nos manifestar profundo e zeloso interesse nesses pastores do rebanho.” – Testemunhos Seletos (Ed. Mundial), vol. 2, pág. 376.